- Do que você está falando?
Não teve muito tempo para explicações, as amigas da garota já saiam de três carros estacionados por perto.Eram cinco ao todo, contou rápido o garoto.Prontamente ele reconheceu quatro das que estavam agora paradas a lhe olhar; algumas de sua extensa lista.
- Mari? O que é isso? - disse sem reação, sem entender o que se passava ali naquele momento.
- Isso - disse a garota de vestido vermelho acima do joelho e cabelos negros - é uma pequena vingança nossa.
Ele olhou novamente para Mari; perplexo. Ela sabia de tudo desde o começo, havia fingido todo o tempo.Um plano estupido que agora o partia o coração, sentia-se um completo imbecil.
- Ora, ora...está tristinho é? Coitadinho. - acabara de falar a garota de roupa apertada que saira do carro preto, acompanhada de um sorriso malicioso.
- Vocês não podiam...- disse com a cabeça abaixada, pensativo sobre aquela situação toda, aquela bagunça que ele criara.
- Por que não? Não é isso que você e seus amigos sempre fizeram? Mas, sem mais delongas, vamos embora garotas.
Sua cabeça levantou ao encontro da garota, a sua garota.Ela acenou negativamente,um pequeno movimento em seus lábios apareceram mas cessaram rapidamente.Ele olho em seus olhos; por um momento exitou falar, ela havia brincado com ele todo esse tempo; ele que passara noites inteiras olhando para o teto e pensando naquela garota que o tirava o sono, deixara de sair com os amigos; aguentara brincadeiras sem graças de todos, para isso. Não podia ficar calado, tinha que dizer algo, tinha que xingá-la, faze-la sentir-se como ele agora se sentia; em pedaços.
- Mari!
Apesar de apenas um nome ter sido dito, todas as garotas o encararam. Esperando o que quer que ele fosse dizer; no minimo alguns insultos.
- Olha, eu devia praguejar palavras horriveis agora; e te fazer sentir a pior pessoa do mundo.Mas não vou.Não vou,não somente porque sei que eu comecei isso tudo, mas também por não conseguir.Nunca diria algo para você que te machuca-se.Tudo que eu disse, foi verdadeiro.O jogo acabou no momento em que te conheci.
Via-se em companhia dessas palavras um pequeno sorriso, aquele meio constrangido e meio sem rumo que ela havia visto várias vezes naquele bar.
Mari pensou em correr até ele, em abraça-lo e pedir desculpas, entretando se conteve.Ele merecia aquilo.
[...]
Ele tentou voltar a vida 'normal' dele.Fazer as coisas que fazia antes, sair com os amigos, 'pegar' outras garotas; mas sem sucesso, nada daquilo tinha graça agora.Então desistiu.
A garota ainda não saira da cabeça dele.
Haviam se passado 3 semanas: parou de sair com os amigos, de beber mesmo indo aquele bar todo o sabádo para procurá-la.Andava triste.Apesar dos motivos para ter raiva, ele queria vê-la, queria perguntar se tudo aquilo era mesmo somente uma mentira, os olhos dela eram tão sinceros, e seu sorriso.Era improvável que fosse tudo armação.Ele nunca havia sentido aquilo; aquela vontade de estar com alguém, mesmo com tudo aquilo acontecendo.
Por outro lado, uma voz gritava perturbadoramente para que ele a esquecesse, que ela havia feito ele de idiota, e que tudo não havia passado de uma farça.Mas a vontade de encontrá-la era maior, mesmo com aquele resentimento, ele queria falar com ela novamente.
[...]
Era sabádo.Dia de ir novamente aquele bar e procurar o que ele tanto queria; respostas.
Todos os sabádos haviam sido iguais, somente decepção o aguardava naquele balcão, mas nesse, foi diferente.
Lá estava ela, parada, olhando a pista.Os cabelos pretos brilhando nas luzes da boate, a calça apertada e aquela mesma blusa em V.
Ele sentiu seu corpo arrepiar, agora que ela estava ali, a situação parecia mais complicada do que ele imaginara.Mesmo assim, se aproximou e sentou ao seu lado no balcão, pediu uma bebida e a olhou.Ela sabia que ele estava ali; sabia que ele a olhava, mas mantinha seus olhos em um casal que dançava no meio da pista.Esperava que ele falasse algo, se manifestasse.Algo lhe dizia que ele a xingaria de todos os nomes possiveis, ainda assim ela queria ouvir a voz dele.
- Mari, me perdoa?
Ela se assustou com a sua fala.Perdão? Como assim ele lhe pedia perdão? Ela que havia mentido e enganado a todo momento naquele lugar.
- Por que diz isso?
- Se não fosse esse Jogo estupido, não teria sido assim.Eu te encontraria, e dançaria com você a noite inteira, e só teria olhos pra você , como tenho agora, mas ninguém atrapalharia.Não haveria nada que nos impedisse que ficarmos juntos.Nada, a não ser, que você não quisesse, e eu entenderia.Por que você iria querer alguém idiota como eu?
- Realmente, não sei porque iria querer alguém idiota como você...- e parou para olha-lo, ele abaixou a cabeça meio constrangido com as palavras dela - entretando, eu quero. E não me pergunte o porque. Na primeira vez que te vi, eu senti isso que sinto agora, era real, mas me convenceram a entrar nisso, me conenceram que eu seria mais uma.Não acreditei em você, e me arrependo. Tudo que aconteceu, foi real.Juro.
Finalmente, eles se olhavam. Finalmente, os mal entendidos haviam sido resolvidos...ou quase. Ela sorriu, e voltou a olhar para o casal.
- Seus amigos não vão gostar que você saia da brincadeira.
- Eles vão entender, se não, eu estou disposto a arriscar.
- Ora,ora... então você é oficialmente agora um homem de uma mulher?
- Acho que sim...
- Acha? - disse com levantando a sombrancelha direita e usando uma voz de repreensão.
- Sim, eu sou. - e sorriu.
Sorriu feliz da escolha que fazia, feliz por não ser mais um cara detestável e feliz, por finalmente, ter encontrado a garota dos seus sonhos.
Nesse meio tempo desde que a conhecera, ele pensava nisso constantemente: na paixão, no envolvimento, no amor. Foi nesses pensamentos que ele descobriu que nunca fora completo de verdade, que toda essa brincadeira não passava de uma distração, de medo do que podia acontecer se um dia se entregasse para alguém, mas o dia havia chegado e ,de longe, era tão assustador como ele imaginara.Agora ele tinha paz, tinha um porto seguro, alguém para voltar e estar sempre do seu lado, alguém que ele realmente gostava.
Seria estranho todas essas mudanças repentinas, mas ele com certeza se acostumaria com o tempo.Mudanças boas são sempre bem vindas.
Não sentiria falta da sua velha vida porque ser livre é totalmente sem sentido quando não se tem um lugar para voltar.
Algo lhe dizia que daria certo, e se não desse, ao menos ele saberia agora o que é ser duas pessoas batendo em um só coração.Sabia ao menos uma coisa; a vida que ele tinha antes não voltaria, nunca mais ele faria algo do tipo com alguém, descobrira da pior forma o que era um coração ferido, e dá melhor, o que era o amor.
Não teve muito tempo para explicações, as amigas da garota já saiam de três carros estacionados por perto.Eram cinco ao todo, contou rápido o garoto.Prontamente ele reconheceu quatro das que estavam agora paradas a lhe olhar; algumas de sua extensa lista.
- Mari? O que é isso? - disse sem reação, sem entender o que se passava ali naquele momento.
- Isso - disse a garota de vestido vermelho acima do joelho e cabelos negros - é uma pequena vingança nossa.
Ele olhou novamente para Mari; perplexo. Ela sabia de tudo desde o começo, havia fingido todo o tempo.Um plano estupido que agora o partia o coração, sentia-se um completo imbecil.
- Ora, ora...está tristinho é? Coitadinho. - acabara de falar a garota de roupa apertada que saira do carro preto, acompanhada de um sorriso malicioso.
- Vocês não podiam...- disse com a cabeça abaixada, pensativo sobre aquela situação toda, aquela bagunça que ele criara.
- Por que não? Não é isso que você e seus amigos sempre fizeram? Mas, sem mais delongas, vamos embora garotas.
Sua cabeça levantou ao encontro da garota, a sua garota.Ela acenou negativamente,um pequeno movimento em seus lábios apareceram mas cessaram rapidamente.Ele olho em seus olhos; por um momento exitou falar, ela havia brincado com ele todo esse tempo; ele que passara noites inteiras olhando para o teto e pensando naquela garota que o tirava o sono, deixara de sair com os amigos; aguentara brincadeiras sem graças de todos, para isso. Não podia ficar calado, tinha que dizer algo, tinha que xingá-la, faze-la sentir-se como ele agora se sentia; em pedaços.
- Mari!
Apesar de apenas um nome ter sido dito, todas as garotas o encararam. Esperando o que quer que ele fosse dizer; no minimo alguns insultos.
- Olha, eu devia praguejar palavras horriveis agora; e te fazer sentir a pior pessoa do mundo.Mas não vou.Não vou,não somente porque sei que eu comecei isso tudo, mas também por não conseguir.Nunca diria algo para você que te machuca-se.Tudo que eu disse, foi verdadeiro.O jogo acabou no momento em que te conheci.
Via-se em companhia dessas palavras um pequeno sorriso, aquele meio constrangido e meio sem rumo que ela havia visto várias vezes naquele bar.
Mari pensou em correr até ele, em abraça-lo e pedir desculpas, entretando se conteve.Ele merecia aquilo.
[...]
Ele tentou voltar a vida 'normal' dele.Fazer as coisas que fazia antes, sair com os amigos, 'pegar' outras garotas; mas sem sucesso, nada daquilo tinha graça agora.Então desistiu.
A garota ainda não saira da cabeça dele.
Haviam se passado 3 semanas: parou de sair com os amigos, de beber mesmo indo aquele bar todo o sabádo para procurá-la.Andava triste.Apesar dos motivos para ter raiva, ele queria vê-la, queria perguntar se tudo aquilo era mesmo somente uma mentira, os olhos dela eram tão sinceros, e seu sorriso.Era improvável que fosse tudo armação.Ele nunca havia sentido aquilo; aquela vontade de estar com alguém, mesmo com tudo aquilo acontecendo.
Por outro lado, uma voz gritava perturbadoramente para que ele a esquecesse, que ela havia feito ele de idiota, e que tudo não havia passado de uma farça.Mas a vontade de encontrá-la era maior, mesmo com aquele resentimento, ele queria falar com ela novamente.
[...]
Era sabádo.Dia de ir novamente aquele bar e procurar o que ele tanto queria; respostas.
Todos os sabádos haviam sido iguais, somente decepção o aguardava naquele balcão, mas nesse, foi diferente.
Lá estava ela, parada, olhando a pista.Os cabelos pretos brilhando nas luzes da boate, a calça apertada e aquela mesma blusa em V.
Ele sentiu seu corpo arrepiar, agora que ela estava ali, a situação parecia mais complicada do que ele imaginara.Mesmo assim, se aproximou e sentou ao seu lado no balcão, pediu uma bebida e a olhou.Ela sabia que ele estava ali; sabia que ele a olhava, mas mantinha seus olhos em um casal que dançava no meio da pista.Esperava que ele falasse algo, se manifestasse.Algo lhe dizia que ele a xingaria de todos os nomes possiveis, ainda assim ela queria ouvir a voz dele.
- Mari, me perdoa?
Ela se assustou com a sua fala.Perdão? Como assim ele lhe pedia perdão? Ela que havia mentido e enganado a todo momento naquele lugar.
- Por que diz isso?
- Se não fosse esse Jogo estupido, não teria sido assim.Eu te encontraria, e dançaria com você a noite inteira, e só teria olhos pra você , como tenho agora, mas ninguém atrapalharia.Não haveria nada que nos impedisse que ficarmos juntos.Nada, a não ser, que você não quisesse, e eu entenderia.Por que você iria querer alguém idiota como eu?
- Realmente, não sei porque iria querer alguém idiota como você...- e parou para olha-lo, ele abaixou a cabeça meio constrangido com as palavras dela - entretando, eu quero. E não me pergunte o porque. Na primeira vez que te vi, eu senti isso que sinto agora, era real, mas me convenceram a entrar nisso, me conenceram que eu seria mais uma.Não acreditei em você, e me arrependo. Tudo que aconteceu, foi real.Juro.
Finalmente, eles se olhavam. Finalmente, os mal entendidos haviam sido resolvidos...ou quase. Ela sorriu, e voltou a olhar para o casal.
- Seus amigos não vão gostar que você saia da brincadeira.
- Eles vão entender, se não, eu estou disposto a arriscar.
- Ora,ora... então você é oficialmente agora um homem de uma mulher?
- Acho que sim...
- Acha? - disse com levantando a sombrancelha direita e usando uma voz de repreensão.
- Sim, eu sou. - e sorriu.
Sorriu feliz da escolha que fazia, feliz por não ser mais um cara detestável e feliz, por finalmente, ter encontrado a garota dos seus sonhos.
Nesse meio tempo desde que a conhecera, ele pensava nisso constantemente: na paixão, no envolvimento, no amor. Foi nesses pensamentos que ele descobriu que nunca fora completo de verdade, que toda essa brincadeira não passava de uma distração, de medo do que podia acontecer se um dia se entregasse para alguém, mas o dia havia chegado e ,de longe, era tão assustador como ele imaginara.Agora ele tinha paz, tinha um porto seguro, alguém para voltar e estar sempre do seu lado, alguém que ele realmente gostava.
Seria estranho todas essas mudanças repentinas, mas ele com certeza se acostumaria com o tempo.Mudanças boas são sempre bem vindas.
Não sentiria falta da sua velha vida porque ser livre é totalmente sem sentido quando não se tem um lugar para voltar.
Algo lhe dizia que daria certo, e se não desse, ao menos ele saberia agora o que é ser duas pessoas batendo em um só coração.Sabia ao menos uma coisa; a vida que ele tinha antes não voltaria, nunca mais ele faria algo do tipo com alguém, descobrira da pior forma o que era um coração ferido, e dá melhor, o que era o amor.
Fim
Iza Costa
4 comentários:
mt foda :')
Com toda certeza foda deeemais
Guriiia, muito massa seu blog, da hora mesmo! Te sigo no twitter tb :)
Parabéns!
mto mtoo fofo *-*
juro , tava esperando faz umas duas semanas essa historia terminar ae fui ler e acabou a luz em casa :x HSUAHSU mas dpois voltou , er .
juuro , amei dmais *-*
te sigo no twitter tbm, a @rooh_10 (:
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