Ela era claramente sonhadora.
Conseguia ver mais coisas em um grão de arroz do que em cem livros: andava por aí como se viajasse por outro planeta, sempre esperando algo novo acontecer.Se desse sorte poderia encontrar um novo amigo, uma nova cor, uma nova invenção, ou poderia encontrar a própria sorte.
Sorte, ela nunca gostou muito da palavra,talvez porque achava que não a tinha, talvez porque preferia acreditar que as coisas eram como deviam ser e não porque uma tal de sorte interveio.
Chutava as pedras do caminho, e observava as pessoas.Quando necessário, fazia o contrário, mas não gostava disso.
Procurava uma razão para tudo e acabava se frustrando por motivos bestas.
Adorava o céu, adorava sobre tudo os seres do céu.Tão livres, tão cantantes, pareciam ser felizes.
Ela também era feliz.
Mas não livre.
Podia caminhar, cantar, gritar.Sim ela podia, mas esperava demais dos outros e isso eram como garras invisiveis a segurando, porque aguardar atitudes,sentimentos, presentes ou o que seja dos outros, é se manter preso a eles.
Então ela pensava novamente na sorte. Se ela tivesse sorte, não seria decepcionada. Mas ela não tinha, e esperar em vão já fazia parte do seu cotidiano.
Apesar de tudo, ela ainda era feliz. Ela ainda esperava e acreditava no destino. Ainda sonhava em ser livre.
Ela tinha certeza de que em algum desses devaneios pela rua ela encontraria alguém que não a decepcionaria, e ela pela primeira vez sentiria sorte por isso, e sentindo sorte ela seria suficiente e não esperaria nada de ninguém, seria assim, livre.
Conseguia ver mais coisas em um grão de arroz do que em cem livros: andava por aí como se viajasse por outro planeta, sempre esperando algo novo acontecer.Se desse sorte poderia encontrar um novo amigo, uma nova cor, uma nova invenção, ou poderia encontrar a própria sorte.
Sorte, ela nunca gostou muito da palavra,talvez porque achava que não a tinha, talvez porque preferia acreditar que as coisas eram como deviam ser e não porque uma tal de sorte interveio.
Chutava as pedras do caminho, e observava as pessoas.Quando necessário, fazia o contrário, mas não gostava disso.
Procurava uma razão para tudo e acabava se frustrando por motivos bestas.
Adorava o céu, adorava sobre tudo os seres do céu.Tão livres, tão cantantes, pareciam ser felizes.
Ela também era feliz.
Mas não livre.
Podia caminhar, cantar, gritar.Sim ela podia, mas esperava demais dos outros e isso eram como garras invisiveis a segurando, porque aguardar atitudes,sentimentos, presentes ou o que seja dos outros, é se manter preso a eles.
Então ela pensava novamente na sorte. Se ela tivesse sorte, não seria decepcionada. Mas ela não tinha, e esperar em vão já fazia parte do seu cotidiano.
Apesar de tudo, ela ainda era feliz. Ela ainda esperava e acreditava no destino. Ainda sonhava em ser livre.
Ela tinha certeza de que em algum desses devaneios pela rua ela encontraria alguém que não a decepcionaria, e ela pela primeira vez sentiria sorte por isso, e sentindo sorte ela seria suficiente e não esperaria nada de ninguém, seria assim, livre.
Por enquando, ela só caminha pelas ruas.
Iza Costa
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